Hoje vou dedicar um curto espaço de tempo para falar de rezinguice. Muito bem! , rezinguice, é a capacidade ou o acto de ser rezinga. Mas o que é ser rezinga?
Sabem aquelas pessoas que num espaço de 10 minutos, nem tanto, não evitam dizer o quanto odeiam, o quanto menosprezam a vizinha, o colega, ou um ou outro indivíduo que simplesmente tem um modo de vida, um pouco... vamos-lhe chamar de..."diferente"!? Ou aquelas pessoas que estão no seu ritual de café depois do almoço ou do jantar e têm a delicadeza de criticar minuciosamente a empregada que vem com muita simpatia servi-las à mesa. Ou o café está demasiado queimado, ou o pires está vergonhosamente encharcado de café, ou a antipatia e rudez com que colocou as coisas em cima da mesa (que, por acaso estava suja e peganhenta), ou porque naquele dia vinha mal aprontada... e portanto, como não podia deixar de ser, estes factos devem ser observados e explicitamente comentados, não sejam os rezingas portugueses. Português que é português não tolera estes pequenos pormenores ( pequenos, como quem diz!)!!
Isto para não entrar na conversa da condução nas estradas portuguesas, na qual entrariam os passeios de Domingo à tarde, em que as pessoas gostam de tirar o carro da garagem e irritar pessoas que até são bem intencionadas e com bom coração, mas que quebram a paciência com a lentidão da marcha, com o "parvalhão" que não passou no amarelo e as fez ficar mais um minuto parado no sinal vermelho (amigos, tempo é dinheiro, há que compreender), ou o "tal" que decidiu colocar-se em marcha de passerelle na passadeira ( mais vulgarmente conhecida como passagem de peões). Não entremos por aí...Porque quando se fala em Domingo, vem à memória as cerimónias matinais e religiosas que fazem com que o despertador toque mais cedo para que marquemos a presença num local em que toda a gente da aldeia se encontra, e convive no final. Este "convive no final" implica falar mal da filha da Maria que ontem chegou a casa às 6 da madrugada, falar mal da Ti Glória, que coitadinha criou os filhos e agora só lhe querem a fortuna, entre outras... Isto é tudo aquilo que um padre deseja depois de "orar às suas ovelhas"!
E já se perdeu o conceito de rezinga no meio destas "piquenas" observações... Mas rezinga que é rezinga está no meio desta gente do corte e costura e não consegue, um segundo sequer, estar bem com o mundo, porque o seu dever de estar sempre atento aos erros dos outros é demasiado importante.
Sabem aquelas pessoas que num espaço de 10 minutos, nem tanto, não evitam dizer o quanto odeiam, o quanto menosprezam a vizinha, o colega, ou um ou outro indivíduo que simplesmente tem um modo de vida, um pouco... vamos-lhe chamar de..."diferente"!? Ou aquelas pessoas que estão no seu ritual de café depois do almoço ou do jantar e têm a delicadeza de criticar minuciosamente a empregada que vem com muita simpatia servi-las à mesa. Ou o café está demasiado queimado, ou o pires está vergonhosamente encharcado de café, ou a antipatia e rudez com que colocou as coisas em cima da mesa (que, por acaso estava suja e peganhenta), ou porque naquele dia vinha mal aprontada... e portanto, como não podia deixar de ser, estes factos devem ser observados e explicitamente comentados, não sejam os rezingas portugueses. Português que é português não tolera estes pequenos pormenores ( pequenos, como quem diz!)!!
Isto para não entrar na conversa da condução nas estradas portuguesas, na qual entrariam os passeios de Domingo à tarde, em que as pessoas gostam de tirar o carro da garagem e irritar pessoas que até são bem intencionadas e com bom coração, mas que quebram a paciência com a lentidão da marcha, com o "parvalhão" que não passou no amarelo e as fez ficar mais um minuto parado no sinal vermelho (amigos, tempo é dinheiro, há que compreender), ou o "tal" que decidiu colocar-se em marcha de passerelle na passadeira ( mais vulgarmente conhecida como passagem de peões). Não entremos por aí...Porque quando se fala em Domingo, vem à memória as cerimónias matinais e religiosas que fazem com que o despertador toque mais cedo para que marquemos a presença num local em que toda a gente da aldeia se encontra, e convive no final. Este "convive no final" implica falar mal da filha da Maria que ontem chegou a casa às 6 da madrugada, falar mal da Ti Glória, que coitadinha criou os filhos e agora só lhe querem a fortuna, entre outras... Isto é tudo aquilo que um padre deseja depois de "orar às suas ovelhas"!
E já se perdeu o conceito de rezinga no meio destas "piquenas" observações... Mas rezinga que é rezinga está no meio desta gente do corte e costura e não consegue, um segundo sequer, estar bem com o mundo, porque o seu dever de estar sempre atento aos erros dos outros é demasiado importante.
E porque estudar não é certamente a melhor das opções pra quem quer passar o tempo...cuscar é bem bom, mesmo que não se conheça os contornos reais dos acontecimentos! Mas também, para quê sabê-los?? A versão que se propaga tende sempre a ser mais interessante que a original! E diga-se também que falar de meteorologia é secante e nem sempre há os "desbloqueadores de conversa" que o Markl tanto apregoa ali á mão portanto se não há histórias mirabolantes de que falar podemos sempre olhar pró lado e falar, mal obviamente, daquilo que se vê! Sim, porque como bom portugueses que somos o que está bem já não precisa de ser publicitado, agora aquilo que tem por onde se lhe pegue pra deitar abaixo...IM...PE...CÁBEL :D
ResponderEliminarRelativamente aos portugueses ao volante...eles só rezingam devido a sua carapaça! Como alguém disse um dia "somos uma espécie de Humanos-cobra...possuímos epiderme e depois uma pele exterior que nos torna maiores e mais poderosos, que é representado pelo chassis do carro que conduzimos". Como um dia ou outro vamos estamparmo-nos contra um sobreiro ou um camião TIR ainda mais parecidos com as cobras ficamos...é que tal como elas vamos ter de mudar de pele! ...Isto no caso de sobrevivermos!
Mas como tudo tem uma justificação e estas me foram transmitidas vou passar conhecimento, aquilo que leva o português a ter certas atitudes ao volante:
Quando alguém vira sem fazer pisca: "desconfio de ti e não quero que me sigas logo agora que, repentinamente, o destino me bateu a porta levando-me a virar velozmente para esta rua já aqui;
Ultrapassar pela direita: "sou criativo, sei que estavas a espera que o fizesse pela esquerda...só numa de não ser previsível" :P ;
Ignorar as passadeiras com peões: "eu tenho carro, tu não...eu tenho duas peles...tu uma...eu sou um ser superior e não penses que vais parar-me só porque algum palerma decidiu pintar uma zebra no chão para tu pisares"
Conduzir em excesso de velocidade numa localidade: "esta localidade não me merece a mim, nem ao meu carro nem ao meu génio"
Excesso de velocidade em auto-estrada: "tenho pressa de chegar á localidade, precisam de mim, do meu carro e do meu génio"
E agora relativamente aos acima mencionados condutores que se arrastam aos domingos...vulgo "domingueiros": "estou a descansar d uma semana complicada de trabalho e acho-me o DONO DO MUNDO. Não me estão sempre a chatear por conduzir sempre em excesso de velocidade? Então tomem lá esta caminhada a 20km/h. sim...sou Português e só conheço o 8 e o 80! Não falando só de quilómetros obviamente...ah...não menos importante são os palavrões que acompanham algumas destas acções! Mas isso deixa-se pra uma próxima, quando não houver estores abertos em contra relógio pra nos atormentar o sono matinal!
Abreijos
Quem melhor para falar de rezinguice!?!
ResponderEliminarÉ verdade, todos os bons portugueses deixam tudo para último e são rezingas, para não falar de serem baixos, gordos e com bigode (e não, não falo só dos homens)...Mas acho realmente importante a questão da rezinguisse, quem não o é?? Eu própria, adoro questionar e fazer notar tds os pequenos defeitos, tds os pequenos pormenores...ser rezinga não é mau, ser rezinga é ser atento!!
E por falar em rezinguisse, falta uma foto neste post...pk tds os temas merecem uma boa foto, e não há nd que o olhares não tenha!!
Beijo bom e Sorrisos enormes
Su ;)