"Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte, (...)"
Eu sou a que na vida não tem norte, (...)"
"(...) E os meus olhos serenos, enigmáticos
Meninos que na estrada andam perdidos,
Dolorosos, tristíssimos, extáticos,
Meninos que na estrada andam perdidos,
Dolorosos, tristíssimos, extáticos,
São letras de poemas nunca lidos..."
"E a minha boca tem uns beijos mudos...
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
Traça gestos de sonho pelo ar..."
de sonetos de Florbela Espanca